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sábado, 23 de julho de 2011

Vestibular do CTG na UFPE: 77% dos candidatos não alcançaram média mínima

Ao todo, apenas 725 candidatos tiveram condições de concorrer às 310 vagas distribuídas em oito cursos diferentes de engenharia
Da Redação do pe360graus.com
Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo

vestibular do meio de ano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) revelou números surpreendentes. De acordo com dados divulgados pela Covest, quase 80% dos candidatos não alcançaram a média mínima exigida para entrar em uma das vagas dos cursos do Centro de Tecnologia e Geociências.

A média das notas na prova de química foi 1,6. Na de física, foi 1,1 e, na de matemática, foi 0,9. Nenhuma delas alcançou a média mínima exigida pela UFPE para os cursos de engenharia da instituição, que é 2,0.

Dos 3.893 inscritos, 3.197 fizeram as provas da segunda etapa, realizadas nos dias 10 e 11 de julho. Destes, 77% não alcançaram a média mínima exigida pela universidade e ficaram no chamado ponto de corte. Ao todo, apenas 725 candidatos tiveram condições de concorrer às 310 vagas distribuídas em oito cursos diferentes: engenharias civil, elétrica, eletrônica, química, mecânica, naval, de alimentos e de minas.

O primeiro lugar passou com média 8,5, já o último aprovado teve média 5,925. O que vem logo depois, à espera de uma desistência, teve média quase igual: 5,922.

De acordo com o diretor da Covest, Décio Fonseca (foto 1), o ponto de corte elevado é comum neste vestibular no meio do ano considerando-se que os cursos de engenharia são mais rigorosos na seleção dos alunos. Mesmo assim, para o diretor, a eliminação inicial de 77% dos candidatos é um bom motivo para se repensar a qualidade do ensino médio.

“Há uma necessidade, sem dúvida nenhuma, de um maior investimento no ensino médio, nas disciplinas básicas para se entrar na universidade, como física, matemática e química”, afirma Décio Fonseca


OPINIÃO:

Acredito que a surpresa com relação ao grande número de reprovados ficou mais evidente devido as facilidades de ingresso no ensino superior, com o PROUNI, as universidades passam a respirar um pouco, pois o número de vagas no ensino superior quase que dobrou, com isso, muito mais pessoas tentam ingressar no nível superior e com isso as feridas educacionais se tornam mais evidentes, o sistema educacional brasileiro está a beira de um colapso, isso se não já chegou lá, precisa-se de uma força tarefa pra ressuscitar a escola brasileira, o investimento deve ser feito em vários setores, mas principalmente na segurança das escolas, no respeito ao professor, na qualificação do mesmo e no acesso a tecnologia para os estudantes; contudo, o que virá por ai é: pressão em cima do professor por mais resultados... e ai que pergunto: ONDE SE BASEIA O INTERESSE EDUCACIONAL? NA QUALIDADE OU NA QUANTIDADE?
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